Labubu, Morango do Amor e Bobbie Goods: a força da influência
Febres nascidas no digital mostram como a influência de criadores impacta hábitos de consumo, molda comportamentos e movimenta comunidades inteiras.

Nos últimos meses, três fenômenos dominaram o feed de milhões de pessoas: o boneco Labubu, o clássico repaginado Morango do Amor e os delicados livros de colorir da Bobbie Goods. Embora distintos entre si, esses sucessos compartilham algo essencial: a força da influência digital, que transforma desejos individuais em movimentos culturais coletivos. E isso não é coincidência.
Afinal, vivemos um tempo em que a viralização de um item depende menos de campanhas publicitárias tradicionais e mais do poder de comunidades online, criadores de conteúdo e plataformas como TikTok e Instagram.
Segundo a Bloomberg Línea, a febre do Labubu foi capaz de triplicar a receita da Pop Mart, mostrando que, hoje, a atenção digital é uma das moedas mais valiosas do mercado.
Podemos ver relatos de confeiteiras contando o quanto o morango do amor está ajudando essas empreendedoras a quitarem suas dividas e manterem seus negócios, o bobbie goods está ajudando as crianças e pré-adolescentes a saírem das telas de celular, esse é o poder do marketing de influência e da influência das pessoas na vida de outras pessoas.
Neste blog, vamos analisar o que está por trás dessas micro-obsessões e como o marketing de influência está no centro dessa engrenagem que transforma itens comuns em símbolos culturais irresistíveis.
Labubu: o brinquedo que virou status digital
Morango do Amor: uma doçura que virou febre
Bobbie Goods: arte, terapia e algoritmo
Qual o papel do marketing de influência nessas tendências?
Labubu: o brinquedo que virou status digital
O Labubu, lançado pela gigante chinesa Pop Mart, começou como um brinquedo colecionável, mas rapidamente ultrapassou esse status.
Com design peculiar e edições limitadas, virou objeto de desejo, principalmente após influenciadores começarem a mostrá-lo como um símbolo de exclusividade e estilo.E não demorou muito para que esse personagem inusitado se tornasse onipresente nos feeds.
Com uma estética que mistura o fofo e o esquisito, o Labubu caiu no gosto do público jovem e das comunidades digitais ligadas à moda, decoração e cultura pop. As peças começaram a aparecer em vídeos de unboxing, estantes de criadores de conteúdo e até ensaios fotográficos, sempre com um apelo visual forte o que favorece o engajamento nas redes.
Segundo matéria da Bloomberg Línea, o sucesso foi tão grande que a Pop Mart viu sua receita triplicar, enquanto a fortuna do CEO atingiu a marca de 2 bilhões de dólares. Ou seja, não estamos falando apenas de um “brinquedo da moda”, mas de um fenômeno que mistura consumo, cultura digital e influência com um impacto econômico real e mensurável.
Segundo a IstoÉ Dinheiro, o fenômeno Labubu fez com que a Pop Mart superasse até mesmo a Barbie em valor de mercado. Esse dado mostra que o valor cultural agregado por meio da influência digital pode ser mais forte do que décadas de publicidade tradicional.
Por isso, o Labubu é mais que um brinquedo: é um reflexo de como a estética, a escassez e a narrativa digital se combinam para criar tendências globais, o que antes era nichado, hoje se populariza com velocidade assustadora e o TikTok tem papel central nesse processo.
Morango do Amor: uma doçura que virou febre
Enquanto o Labubu tomou conta do mundo físico e digital, o Morango do Amor fez o caminho inverso: saiu da tradição das festas populares direto para o universo das trends online.
O doce viralizou após influenciadores começarem a mostrar receitas “caseiras” que deram certo ou nem tanto, como mostrou o G1.
Além da estética atrativa, o apelo do Morango do Amor está na sua simplicidade: poucos ingredientes, preparo rápido e um toque de nostalgia que ativa a memória afetiva de quem cresceu vendo o doce em festas juninas e carrinhos de rua.
Isso o torna altamente replicável em vídeos curtos e, como sabemos, o que é fácil de fazer e bonito de mostrar tem tudo para viralizar.
Influenciadores aproveitaram o embalo para criar conteúdos que vão desde receitas e “fails” até vídeos ASMR com a casquinha estalando. O doce virou também item de decoração de aniversário, inspiração para unhas, estampas e brindes personalizados, tudo isso só reforça como, na cultura digital, um simples doce pode se desdobrar em tendência visual, estética e emocional com o impulso certeiro do marketing de influência.
Esse tipo de conteúdo funciona por ser extremamente compartilhável, a estética vermelha brilhante, o fator nostalgia e os erros engraçados geraram identificação e engajamento. Assim, o doce deixou de ser só comida e virou tema de memes, tutoriais e até brindes personalizados.
Esse ciclo da tradição à tendência revela um ponto importante: a cultura digital adora ressignificar o que já existe, com o toque certo de influência, até o mais simples doce de infância pode virar protagonista de uma nova febre coletiva.
Bobbie Goods: arte, terapia e algoritmo
Se o Labubu e o Morango do Amor viralizaram pelo visual e pela emoção, os livros da Bobbie Goods conquistaram por outro caminho: o bem-estar.
A febre dos livros de colorir voltou com força em 2025, especialmente entre adultos, e a marca americana se destacou ao unir estética fofa, nostalgia e estímulo à saúde mental.
Com traços delicados, personagens carismáticos e uma paleta de cores suaves, os livros da Bobbie Goods evocam um sentimento reconfortante algo que vai muito além do simples passatempo.
Para muitos, colorir virou uma prática de autocuidado e uma forma de desacelerar o ritmo caótico das redes. E, claro, o apelo visual dos desenhos também favoreceu a viralização no TikTok, onde vídeos de pintura com música relaxante acumulam milhões de visualizações.
Ou seja, o sucesso da marca não foi apenas uma questão estética ou de moda ele tocou diretamente em um desejo coletivo por equilíbrio emocional em meio à hiperconexão.
De acordo com o Correio Braziliense, colorir reduz a ansiedade e melhora o foco e isso tem valor em um cenário de excesso de estímulo digital. A proposta de “desacelerar com estilo” conquistou tanto influenciadores quanto seguidores.
Não à toa, os livros da marca viraram presentes, parte da rotina de autocuidado e, claro, conteúdo no TikTok e no Instagram, ou seja, mais uma vez, a influência transforma um hábito comum em tendência cultural com apelo emocional e estético.
Qual o papel do marketing de influência nessas tendências?
Por trás de cada febre cultural recente como Labubu, Morango do Amor e Bobbie Goods existe uma engrenagem silenciosa, mas extremamente eficaz: o marketing de influência. Muito além de publicidade direta, ele atua como um radar sensível ao comportamento das comunidades digitais.
Influenciadores detectam o que tem potencial, testam, comentam, replicam e validam, com isso, criam um ecossistema onde o desejo é amplificado de forma orgânica, mas estrategicamente distribuída.
Além disso, o marketing de influência tem a capacidade única de unir alcance com autenticidade, diferente da publicidade tradicional, que fala de forma massiva, os creators constroem um vínculo emocional com suas audiências.
Por isso, quando eles adotam uma nova tendência ou produto, o impacto é imediato. A recomendação soa mais como uma descoberta compartilhada do que uma tentativa de venda, e isso é ouro para qualquer marca que queira se posicionar culturalmente.
Por fim, vale ressaltar que o papel do influenciador é também o de curador cultural. Em um cenário com excesso de informação, são essas vozes digitais que filtram, ressignificam e elevam certos itens ao status de ícone.
Portanto, o marketing de influência não apenas acompanha tendências, ele cria e direciona movimentos culturais, e as marcas que entendem isso saem na frente ao se conectar de forma genuína com o que realmente importa para seu público.
Conclusão:
Labubu, Morango do Amor e Bobbie Goods podem parecer casos isolados, mas são parte de um mesmo movimento: a influência como motor cultural.
Não se trata apenas de modismos passageiros, mas de como os criadores de conteúdo e as plataformas têm o poder de transformar gostos individuais em desejos coletivos e, com isso, movimentar bilhões.
Como já citamos no começo desse blog, há relatos de confeiteiras contando o quanto o morango do amor está ajudando essas empreendedoras a quitarem suas dividas e manterem seus negócios, o bobbie goods está ajudando as crianças e pré-adolescentes a saírem das telas de celular.
Por isso, mais do que observar tendências, marcas e profissionais de marketing precisam entender como elas nascem, se espalham e ganham profundidade, e isso só é possível quando se compreende o verdadeiro papel da influência digital como uma força que une timing, contexto e emoção.
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