Os erros mais comuns ao investir em Marketing de Influência
Saiba quais são os erros mais comuns ao investir em Marketing de Influência e como evitá-los para alcançar os resultados desejados nas campanhas com influenciadores
Cada vez mais marcas enxergam o potencial de retorno por trás do investimento em Marketing de Influência. A estratégia, que funciona por meio da plena e equilibrada combinação entre público, discurso e influenciador, ajuda marcas a se posicionarem estrategicamente no mercado e, inclusive, aumentarem suas vendas. Mas, quais são os erros mais comuns cometidos por marcas em campanhas de Marketing de Influência e suas relações com influenciadores digitais e como evitá-los para que a parceria seja um sucesso?
- Realizar ações pontuais em Marketing de Influência e esperar que o influenciador faça mágica
- Expectativa por conversão em vendas sem estar realmente pronto para isso
- Seleção de influenciadores que não são profissionais
- Contratação de influenciadores sem análise profunda do perfil e persona
- Negociações de cachê baseadas no número de seguidores
- Roteirização de todo o discurso, sem espaço para cocriação
- Publicação de conteúdo sem aprovação prévia da marca
- Não estabelecer um cronograma de publicações
- Investir em parcerias apenas com remuneração por performance
- Falta de manutenção do relacionamento com os influenciadores
- Conclusão
1) Realizar ações pontuais em Marketing de Influência e esperar que o influenciador faça mágica
O Marketing de Influência é uma estratégia de longo prazo, que atua na construção da imagem de uma marca. Um erro muito comum é acreditar que a imagem de uma marca pode ser construída por meio de uma ação pontual com influenciadores, quando na verdade as mensagens precisam ser constantes para penetrar na mente do público e, só então, começar a trazer resultados orgânicos. Não espere que os influenciadores façam mágica com apenas um story.
2) Expectativa por conversão em vendas sem estar realmente pronto para isso
A conversão em vendas está na base do funil do Marketing e, para chegar lá, o topo e o meio precisam ser trabalhados antes. Por isso, para poder estabelecer conversão como objetivo para uma campanha com influenciadores, a marca precisa já ter investido em awareness e branding. Além disso, é importante se atentar ao seguinte: a sua Landing Page e o site estão bem estruturados para o público comprar? Às vezes, é preciso olhar criticamente para o seu produto, ao invés de transferir toda a responsabilidade da venda na mão do influenciador.
3) Seleção de influenciadores que não são profissionais em Marketing de Influência
Influenciadores não profissionais são aqueles que não disponibilizam dados para contato em suas redes sociais, demoram para retornar propostas, não possuem CNPJ ou qualquer legalização para o recebimento do cachê, etc. Na maioria dos casos, esses influenciadores não apresentam muito compromisso com o trabalho, portanto, evite o erro comum de formar o casting da sua campanha de Marketing de Influência selecionando influenciadores desse tipo.
4) Contratação de influenciadores sem análise profunda do perfil e persona
Esse erro para ambos os lados: marcas que querem parcerias com qualquer influenciador e acabam não conseguindo atingir seu público; e influenciadores que aceitam qualquer proposta e acabam desgastando os seus seguidores com conteúdos que não condizem com o seu perfil. É muito importante que a marca possua uma persona definida, e o influenciador seja escolhido a partir disso para que a sua estratégia de Marketing de Influência funcione.
5) Negociações de cachê baseadas no número de seguidores
Para iniciantes no mercado, o número de seguidores de um influenciador pode ser um atrativo para a contratação. Porém, considerando o algoritmo das redes, o número de seguidores acaba não sendo o número absoluto de pessoas impactadas. O engajamento deve ser mais relevante na tomada de decisão pois representa de forma mais verdadeira as pessoas que vão receber o conteúdo. Marcas devem solicitar o envio de um relatório com o real impacto das publicações e, com base nisso, negociar o cachê.
6) Roteirização de todo o discurso, sem espaço para cocriação nas campanhas de Marketing de Influência
Influenciadores digitais possuem uma identidade própria e não podem ser meros leitores de um script. Para uma ação de sucesso, o influenciador precisa falar com o seu público, do jeito que ele sabe que funciona, com a sua personalidade. É um dos erros mais comuns esquecer que o diferencial do Marketing de Influência em relação a outras estratégias mais tradicionais é justamente a confiança e a proximidade que existe entre o influenciador e seu público. Por isso, a marca precisa dar espaço para cocriação, enviando um briefing inicial, porém disposta a ouvir ideias de atuação e aberta para uma troca equilibrada entre o time interno e a experiência do criador de conteúdo.
7) Publicação de conteúdo sem aprovação prévia da marca
É imprescindível que a marca que decide trabalhar com influenciadores digitais exija o envio do conteúdo para aprovação antes da publicação. Os influenciadores recebem o briefing, mas pode ser que algo crucial tenha ficado para trás, ou até a pronúncia do nome da marca seja feita de forma equivocada. Aprovações prévias são importantes para evitar que um conteúdo precise ser deletado e republicado após a percepção de um erro -essa prática acaba por diminuir o alcance do publipost.
8) Não estabelecer um cronograma de publicações
Uma parte chata da operação de uma campanha com influenciadores digitais é o monitoramento das publicações. Por isso, é importante estabelecer um cronograma para facilitar o processo e, além disso, distribuir as postagens em datas e horários diferentes de modo a impactar mais usuários que estarão online de forma dispersa.
9) Investir em parcerias apenas com remuneração por performance
Um dos erros comuns, principalmente cometido por marcas que estão começando a investir em Marketing de Influência, é ter medo da falta de retorno e, por isso, apenas querer fechar parcerias com pagamento por performance, isto é, pagar ao influenciador um valor X a cada resultado que ele gerar. O influenciador não é um vendedor propriamente dito, e os resultados vão vir mediante constância e criação de um storytelling completo, sem contar que a venda não depende somente dele, mas principalmente de um time interno bem estruturado, estratégias de marketing conectadas e um produto pronto para a venda, como dito anteriormente. Além disso, o influenciador tem um trabalho que começa muito antes do resultado: a criação de todo o conteúdo e a geração de mídia. A remuneração do influenciador precisa levar em conta essa parte e é por isso que acaba não sendo benéfico para o influenciador esse tipo de parceria.
Porém, boa ser uma boa opção se usado em consonância com o cachê, como uma forma de incentivo para o influenciador se empenhar mais, como uma comissão -tal como um vendedor recebe. Sendo assim, o influenciador recebe um valor fixo por todo o seu trabalho que vem antes da venda, mas também recebe por mérito um valor específico por cada venda que conseguir gerar.
10) Falta de manutenção do relacionamento com os influenciadores
O relacionamento entre um influenciador e uma marca precisa ser benéfico para ambas as partes. Logo, o influenciador é muito mais que um prestador de serviço, ele é um parceiro. E com parceiros, nós devemos querer proximidade e confiança mútua. Por isso, é importante renovar trabalhos, estar disposto a ouvir, engajar e compartilhar os conteúdos produzidos, enviar mimos, etc.
Conclusão
Ao investir em Marketing de Influência, principalmente se você e seu negócio estão começando a aplicar a estratégia agora, alguns erros, apesar de comuns, podem e devem ser evitados. Se atente ao jeito que você opta por se relacionar com influenciadores digitais para que suas campanhas de Marketing de Influência sejam um sucesso.