O cenário do marketing de influência
O termo “marketing de influência” aumentou em 325% nas pesquisas do Google em relação a 2017. É o método de aquisição on-line de maior crescimento do ano. Essa tendência deve continuar no futuro, já que cerca de dois terços dos departamentos de marketing estão buscando aumentar seu orçamento em campanhas com influenciadores no próximo ano. O investimento médio está estimado entre US$ 25.000 e US$ 50.000.
No Brasil, uma recente pesquisa do Influency.me revelou que 38% das empresas estão dando os primeiros passos no marketing de influência, enquanto 16% dos entrevistados já realizam regularmente campanhas com influenciadores digitais.
O motivo que faz com que as empresas invistam em marketing de influência é o retorno positivo que gera. Para cada dólar gasto em marketing de influência, os profissionais de marketing veem uma média de US$ 7,65 em valor de mídia ganho devolvido. É importante deixar claro que o objetivo específico da sua ação de marketing é o que determinará a audiência qualificada para a sua campanha e, consequentemente, indicará qual o influenciador será mais eficaz para trazer os melhores resultados. O objetivo pode ser:
- Aumentar autoridade e branding de uma marca
- Atrair mais seguidores para as redes sociais
- Lançar algum produto novo no mercado
- Levar pessoas para determinado
- Aumentar o ticket médio de vendas
As alternativas são variadas, mas ainda assim mais da metade das empresas/agências (52%) realiza ações com influenciadores com o intuito de gerar leads ou vendas, como mostra o gráfico abaixo.
Takeaway
O marketing de influência está ganhando popularidade aos poucos no Brasil. Não se trata de futurologia, mas de cruzamento de dados históricos. Tem sido assim nos últimos anos: uma novidade surge no marketing primeiro nos Estados Unidos e, de dois a três anos depois, nos demais mercados, como Europa e Brasil;
O Google Trends — função que contabiliza número de buscas por termos no Google — registra o momento em que as buscas por um determinado termo começaram a se intensificar até alcançarem o pico atual. Perceba que esse intervalo varia de dois a pouco mais de quatro anos.
Veja abaixo o volume de pesquisa para “influencer marketing” e “influencers” nos Estados Unidos. Perceba que as pesquisas já começaram antes de 2015 e se intensificaram desde então.
Abaixo um comparativo com o Brasil, para as palavras “marketing de influência” e “influenciadores”. Fica evidente que o país ainda está engatinhando, despertando aos poucos o interesse das empresas.
Com os resultados positivos e eficiência do marketing de influência comprovada no mercado americano, a tendência é que efervesça nos próximos anos também no Brasil.