Métricas no Marketing de Influência: Quais analisar?
Saiba quais métricas no marketing de influência precisam ser analisadas na entrega de uma campanha
Marketing de influência é uma estratégia em que criadores de conteúdo são utilizados em campanhas voltadas para o público presente nas redes sociais. Com o aumento de usuários online e a variedade de plataformas digitais, há dúvidas sobre quais métricas devem ser levadas em conta na hora de realizar a análise de uma campanha. Antes disso, é importante entender o início do marketing de influência e como ele sofreu alterações com o passar do tempo.
O início no marketing de influência
Anteriormente, diferente do que se pensa, o marketing de influência surgiu antes mesmo da internet começar a dar seus primeiros sinais. Por exemplo, o primeiro registro de uma campanha com influenciadores é datado em 1890, quando Nancy Green estampou a embalagem de uma mistura para massa de panqueca da marca Aunt Jemina. Logo após o sucesso da campanha, a marca um contrato vitalício com Nancy.
Além de Nancy, o Papai Noel da Coca-Cola e o Tony, o tigre da Kellogg’s, foram considerados influenciadores em suas determinadas épocas. Essa é considerada a primeira fase do marketing de influência.
O número de consumidores aumentou, assim como o número de marcas para disputar a atenção de um mesmo público. Então, na segunda fase do marketing de influência, foram convidadas celebridades de rádio e televisão para participarem de campanhas publicitárias. As empresas acreditavam que, ao mostrar que famosos também consumiam seus produtos, chamariam a atenção das pessoas. Dando a sensação de que esses consumidores poderiam ter os mesmo itens que os famosos.
Com o surgimento da internet, mudou-se a forma como os consumidores interagiam com as marcas. Logo, as redes sociais tomaram conta do espaço e chamaram a atenção dos usuários online. As marcas tiveram que se atentar a isso, uma vez que um público cada vez maior adentrava esses canais
As Redes Sociais
A primeira rede social que se tem conhecimento é a SixDegrees.com, que surgiu em 1997. Nela, era possível adicionar uma foto de perfil, conectar-se com amigos, além de publicar itens em quadros de avisos e enviar mensagens para seus contatos. Em 1999, surgiu o LiveJournal e, em 2002, chegou o Friendster, ambos com a intenção de disputar a presença do pública em suas plataformas.
Nos anos 2000 que começaram a surgir as redes sociais como as conhecemos hoje. Dessa leva, a primeira rede social, diferentemente do que se pensa, foi o LinkedIn, que surgiu em 2003. Seguindo a tendência, vieram Facebook (2004), YouTube (2005), Twitter (2006) e Instagram (2010). Durante esse período, e até hoje, são criadas diversas novas redes sociais para chamar a atenção dos consumidores de conteúdo nessas plataformas.
Criada por Mark Zuckerberg em 2004, a ideia principal da rede era compartilhar publicações por meio de um mural, conectar amigos e publicar fotos. O Facebook cresceu rapidamente e, atualmente, é a maior rede social. A plataforma conta com mais de 2,5 bilhões de usuários ativos mensalmente.
No Facebook algumas das métricas mais importantes para se analisar são:
– Número de impressões. Com essa métrica é possível mensurar o número de vezes que a publicação foi exibida, tendo ela recebido cliques ou não. Isso acontece graças ao número de curtidas, compartilhamentos e comentários que o post pode ter recebido;
– Taxa de cliques (CTR). Essa métrica apresenta o número de cliques que uma campanha recebeu dividido pela quantidade de impressões.
– Ações de engajamento. O número de curtidas, bem como o número de compartilhamentos e comentários, são as métricas mais importantes na hora de mensurar o sucesso de uma publicação.
Além dessas métricas, há diversas outras a serem analisadas, ainda mais quando se trata de publicações patrocinadas. O CPC (custo por clique) e o CPA (custo por ações) são algumas dessas métricas de análise. É essencial que esses cálculos sejam realizados em casos de campanhas de marketing de influência com posts patrocinados.
Criado em 2010 pelo norte-americano Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger, sendo posteriormente vendido ao grupo que já controlava o Facebook, aliás, o Instagram é o preferido na hora de realizar ações de marketing de influência. Muitas marcas decidem investir seu budget nessa rede social devido ao alto número de usuários e por ser a preferida de grande parte dos influenciadores digitais. A plataforma permite dois tipos de perfis: a conta pessoal e a comercial. A conta comercial é a principal utilizada por marcas e influenciadores, uma vez que permite acesso a um relatório completo com as principais métricas da rede.
– Alcance. Essa métrica mostra a quantidade de perfis que visualizaram as postagens durante o período que se deseja analisar;
– Impressões. Diferentemente da análise, essa métrica irá mostrar quantas vezes as publicações foram mostradas para o público;
– Cliques no perfil. Aqui é possível reunir os dados que se referem às interações com as informações disponibilizadas como cliques no site, se alguém enviou um e-mail ou pegou a localização ou número de telefone.
Outras métricas que são importantes de se analisar são as características da audiência, engajamento e o desempenho dos stories. Dessa forma, é possível aferir o sucesso de publicações tanto do feed, quanto nos stories.
Youtube
A forma como o conteúdo por vídeo era consumido sofreu uma revolução em em fevereiro de 2005. Com a chegada do YouTube, todos ficaram atentos aos benefícios que a plataforma poderia trazer. Quando a rede chegou, pode-se dizer que foi graças ao surgimento do ambiente mantido pelo Google que os influenciadores digitais começaram a tomar força.
Com a nova forma de compartilhar conteúdo, a rede se tornou um sucesso quase que imediatamente. Diversos novos usuários foram sendo criados, bilhões de horas de vídeos eram publicadas e assistidas, diversos memes surgiram e pessoas se tornaram famosas por meio de vídeos que viralizaram.
Algumas marcas preferem investir a sua verba em campanhas focadas para o YouTube. No entanto, para realizar a análise de uma campanha, é preciso estar atento em quais são as principais métricas.
- – Visualizações. Representa o número total de vezes que alguém escolheu assistir um anúncio;
- – Taxa de visualização. É a porcentagem de pessoas que assistiram a um anúncio quando ele foi exibido;
- – Custo por visualização. É o tempo que a empresa gasta quando alguém interage com o anúncio da mesma ou o visualizar por pelo menos 30 segundos.
Essas são algumas das principais métricas a serem analisadas pelas marcas que investem em campanhas no YouTube. Vale reforçar que, nessa rede, as métricas podem variar para empresas e influenciadores digitais.
TikTok
O TikTok é a rede social que tem feito mais sucesso com os jovens da geração Z. Muitos influenciadores têm migrado para a plataforma e as marcas têm tido dificuldades em adaptar suas campanhas para a rede social do momento. Assim como as redes sociais acima citadas, o TikTok possui métricas próprias para realizar análise de campanhas.
- Visualizações de vídeo: Número total de vezes que os vídeos no TikTok foram vistos nos últimos 7 ou 28 dias;
- Análise de seguidores. Essa métrica mostra gráficos demográficos sobre a audiência que interage com a conta;
- Análise de dados de conteúdo. Refere-se ao total de visualizações, curtidas, comentários, compartilhamentos e muitos mais.
As empresas que desejam investir nos influenciadores de TikTok devem atentar-se às métricas que o TikTok oferece e nas métricas do influenciador escolhido. Dessa forma, a mensuração ocorrerá sem problemas.
Conclusão
Antes de executar uma estratégia de marketing de influência, é importante definir primeiro em quais redes sociais a campanha será focada.
É possível saber quais as métricas devem receber uma análise detalhada. Além disso, é preciso visualizar os dados do influenciador em cada uma das redes para que juntos, marca e o próprio creator, possam elaborar a melhor estratégia a fim de a campanha ter uma boa performance e para que ela a ação possa ser mensurada.