5 boas práticas para produção de vídeos curtos
Somente pelo fato de você ler este blogpost já posso te parabenizar por consumir um formato de conteúdo que, de acordo com as tendências, têm caído em desuso. Dentro da internet, os conteúdos em vídeo têm dominado o cenário – tanto de produção, quanto de consumo. Em especial, os vídeos curtos.
Isso não é uma crítica. Um conteúdo não tem sua qualidade definida pela sua extensão. A vida moderna nos coloca em uma corrida contra o tempo e, caso um creator consiga economizar esse recurso de seus seguidores entregando um conteúdo de qualidade, com certeza ganhará notoriedade.
Por isso, com base no guia promovido pelo Influencer Marketing Hub, hoje venho te apresentar boas práticas para a produção de vídeos curtos, um formato que continuará em destaque no ano de 2023.
O que é um vídeo curto?
Em um primeiro momento pode parecer uma pergunta óbvia, mas como os padrões de consumo na internet mudam constantemente, a questão ganha um grau maior de complexidade. Atualmente, os vídeos com menos de 60 segundos podem ser considerados a resposta mais adequada.
Esse “novo normal” criado pela ascensão do TikTok e adotado por outras plataformas já está mais flexível. Antes os criadores eram limitados aos poucos segundos disponibilizados pelo temporizador do aplicativo. Atualmente, as redes sociais expandiram a quantidade de tempo permitida e, consequentemente, aumentaram a possibilidade de criação de conteúdos.
Ainda que vídeos com até um minuto de duração desempenhem melhor, é possível chegar à conclusão de que um vídeo curto não necessariamente precisa se encaixar em um padrão exato de duração. Basta seguir a premissa de entregar muito valor em pouco tempo. É sobre ser direto, sem perder qualidade.
As principais plataformas para vídeos curtos
Ao longo dos últimos anos algumas plataformas tentaram emplacar esse formato para diferentes objetivos. É possível colocar esses fatos em uma pequena linha do tempo, até chegarmos nos principais players de vídeos curtos atualmente.
• 2013: Surge o Vine, aplicativo que popularizou a criação de vídeos realmente curtos. Os criadores tinham apenas 6 segundos para entreter o público. Posteriormente foi comprado pelo Twitter e descontinuado;
• 2016: O Musical.ly é apresentado, também com a proposta de vídeos curtos. A princípio, seu hype girava em torno da sincronização labial com áudios pré-gravados. A plataforma se desenvolveu, junto aos seus criadores, e vídeos com truque de edições em transições e danças ganharam força;
• 2018: O TikTok compra o Musical.ly e toma conta do formato que se tornou um fenômeno, crescendo incomparavelmente nos meses seguintes.
A partir desses acontecimentos, outras redes já consolidadas, também resolveram adaptar e implementar o formato. É o caso do YouTube Shorts e do Instagram Reels.
5 boas práticas para produção de vídeos curtos
1. Áudios em alta
O profissionalismo começa a partir do momento em que a produção de conteúdo já não é mais despretensiosa. Para aprimorar essa habilidade, é preciso beber da fonte de outros criadores e consumir os conteúdos de uma forma mais ativa, prestando atenção nos padrões. O principal deles é utilizar cortes de áudios populares na plataforma.
Um áudio pode se tornar popular de maneira espontânea ou patrocinada. Em ambos os casos, as plataformas valorizam os conteúdos que são criados com esses áudios, aumentando a entrega e melhorando o desempenho.
2. Gancho
Uma característica de plataformas de vídeos curtos é a facilidade e a agilidade em que um usuário pode pular o conteúdo. Isso faz com que a atenção seja disputada e, nesse caso, deve ser conquistada ainda nos primeiros segundos do vídeo.
Por isso, uma boa prática é ir contra o convencional e começar os vídeos pelo ápice, que será capaz de gerar um estímulo no usuário capaz de prendê-lo no conteúdo.
3. Utilidade
Apesar das tendências impulsionarem o alcance dos vídeos, são os vídeos úteis que possuem a capacidade de fidelizar o público. Produzir vídeos relevantes estimula os usuários a usarem recursos da plataforma como o “salvar” que impulsiona os algoritmos relacionados à conta do criador.
Esse é o caso que tratamos na introdução: entregar muito valor em pouco tempo. Pode ser um tutorial, uma receita, curiosidades, histórias, etc.
4. Reutilize
Os conteúdos para as plataformas de vídeos curtos não precisam ser exclusivos. Você pode reaproveitar o conteúdo de um vídeo longo e, por meio da edição, desdobrá-lo em mais de uma postagem.
Os Podcasts em vídeo utilizam muito dessa estratégia. Uma entrevista de horas no YouTube, por exemplo, se transforma em recortes de 30 segundos e viraliza também no TikTok ou nos Reels.
5. Consistência
Justamente pela duração dos conteúdos, eles se tornam extremamente datados. Isso faz com que as plataformas de vídeos curtos valorizem a consistência de postagem dos usuários, já que precisam ser abastecidas de conteúdo com mais frequência.
Jamais deixe a qualidade de lado, porém, entenda que para se manter em alta nessas plataformas é preciso ser o mais presente possível. Os usuários populares tendem a manter essa frequência diária, inclusive.
Conclusão
Definitivamente a produção de vídeos curtos deve fazer parte da sua estratégia de conteúdos para 2023. Manter-se dentro dessa tendência e aplicar as boas práticas reveladas ao longo dos anos fará diferença nos resultados alcançados.