Influenciadores digitais 2025: insights da pesquisa Opinion Box + Influency.me sobre marketing de influência no Brasil

Marcela Carvalheiro

29 de setembro de 2025

O marketing de influência no Brasil tem se consolidado como uma estratégia essencial para marcas que buscam engajar seu público de forma autêntica. Influenciadores digitais deixaram de ser somente criadores de conteúdo para se tornarem protagonistas na forma como marcas e consumidores se conectam.

No cenário digital atual, onde a atenção do público é disputada a cada clique, os influenciadores digitais conquistam confiança, moldam opiniões e influenciam decisões de compra de maneira crescente.

No Brasil, a presença online intensa reforça o papel dos influenciadores digitais como estratégia essencial para marcas que desejam se aproximar de seus públicos de forma autêntica, tornando o marketing de influência no Brasil cada vez mais relevante.

Dessa forma, eles não só divulgam produtos, mas também estabelecem diálogos que impactam tendências de consumo e comportamento.

Este artigo traz insights da pesquisa realizada pelo Opinion Box e Influency.me, reunindo dados sobre hábitos de consumo, níveis de confiança e motivações de engajamento.

Neste artigo, você vai descobrir:

Quem são os seguidores de influenciadores digitais;
Redes sociais mais utilizadas no marketing de influência no Brasil;
O que conquista e o que afasta os seguidores;
Hate following: quando seguir não é sinônimo de admiração;
O poder da opinião e do posicionamento dos influenciadores digitais;
Influência sobre decisões de compra e o impacto no marketing de influência no Brasil;
Satisfação e fidelização pós-compra;
A força da influência em cada rede social no marketing de influência no Brasil;
Áreas de maior interesse dos seguidores no marketing de influência no Brasil;
O perfil dos influenciadores digitais;
Quais conteúdos funcionam melhor para o marketing de influência no Brasil;
Desafios e a visão do público sobre influenciadores digitais no marketing de influência no Brasil.

O estudo foi realizado com 2.000 brasileiros de diferentes regiões, idades e gêneros, permitindo compreender de forma ampla como o público se relaciona com os influenciadores digitais e quais fatores influenciam suas escolhas e comportamentos.

Quem são os seguidores de influenciadores digitais

Segundo o estudo, 7 em cada 10 internautas acompanham pelo menos um influenciador digital. Entre mulheres, esse número sobe para 82% (e 69% homens), e entre jovens de 16 a 29 anos, impressionantes 91% seguem algum influenciador.

Portanto, seguir influenciadores digitais é mais do que entretenimento: é uma forma de se conectar com conteúdos que refletem interesses e necessidades do dia a dia.

Isso mostra como entender o público é essencial para marcas e criadores de conteúdo que desejam engajar de forma significativa, estratégia central no marketing de influência no Brasil.

Redes sociais mais utilizadas no marketing de influência no Brasil

Quando o assunto são as plataformas, o Instagram lidera com uma boa vantagem (91%), seguido pelo YouTube (56%) e TikTok (34%). Outras redes, como Facebook, X (antigo Twitter) e LinkedIn, apresentam uma relevância menor.

Assim, fica claro que a comunicação via influenciadores digitais precisa acontecer onde o público realmente consome conteúdo, tornando as ações de marketing de influência no Brasil mais assertivas e eficientes.

O que conquista e o que afasta os seguidores

Seguir um influenciador digital vai muito além de gostar de seu conteúdo, trata-se de uma conexão com interesses, valores e afinidades pessoais.

Da mesma forma, decidir parar de seguir também carrega significados importantes, geralmente relacionados à percepção de autenticidade, relevância e qualidade do que é publicado.

Neste sentido, a pesquisa revelou que o principal motivo que leva os internautas a seguir um influenciador digital é a relevância do conteúdo. Ou seja, os seguidores valorizam quando o criador aborda assuntos de interesse pessoal (72%) e quando o influenciador demonstra experiência naquela área/assunto (52%).

Em seguida, carisma e simpatia se destacam como elementos que conquistam e fidelizam o público (48%), mostrando que a forma como o conteúdo é apresentado importa tanto quanto o que é dito.

Já conteúdos sem qualidade, postagens que destoam das opiniões do público ou excesso de publicidades tendem a gerar desengajamento.

Esses dados reforçam que autenticidade, coerência e relevância continuam sendo os pilares do sucesso em marketing de influência no Brasil.

Hate following: quando seguir não é sinônimo de admiração

Embora a maioria dos internautas siga apenas influenciadores digitais que admira ou gosta, a pesquisa aponta um comportamento curioso: aproximadamente 11% dos entrevistados acompanham perfis de pessoas que não necessariamente apreciam.

Esse fenômeno, chamado hate following, mostra que nem toda atenção é resultado de admiração. Muitas vezes, o interesse surge da curiosidade ou do desejo de acompanhar de perto aquilo que provoca discordância ou crítica.

O hate following evidencia que os influenciadores digitais exercem influência de maneiras diversas. Além de engajar seguidores leais, eles também geram interações e repercussão mesmo entre aqueles que não compartilham dos mesmos valores ou gostos.

O poder da opinião e do posicionamento dos influenciadores digitais

A influência dos influenciadores digitais vai muito além do conteúdo que produzem. Conforme a pesquisa, 36% das pessoas afirmam que a opinião pessoal dos criadores tem um peso relevante em suas percepções e decisões.

Logo, isso mostra que a voz dos influenciadores pode impactar de forma direta a forma como o público vê determinados assuntos.

Além disso, o estudo aponta que o posicionamento político e social também é um fator de relevância: 46% dos entrevistados consideram importante conhecer a postura dos influenciadores digitais em temas sociais ou políticos, enquanto 28% dizem não atribuir tanta importância.

Esses números evidenciam que se posicionar pode ser arriscado, mas também estratégico: para alguns públicos, não manifestar opinião pode transmitir tanto quanto uma posição clara.

Portanto, os influenciadores precisam equilibrar autenticidade e estratégia, entendendo como suas opiniões podem reforçar confiança e engajamento, peça-chave no marketing de influência no Brasil.

Influência sobre decisões de compra e o impacto no marketing de influência no Brasil

No universo do consumo, a influência muitas vezes vai além de uma simples recomendação: ela cria conexões e desperta confiança.

O marketing de influência no Brasil mostra exatamente isso: consumidores buscam experiências e histórias que refletem o dia a dia deles.

Aqui, as soluções da Influency.me entram em cena: a plataforma ajuda marcas a identificar os influenciadores mais adequados para cada campanha, acompanhar resultados e maximizar o retorno sobre investimento.

Assim, cada recomendação digital pode ser transformada em engajamento, conversão e fidelização de forma estratégica.

Produtos mais comprados

A pesquisa aponta que 65% dos entrevistados já compraram produtos ou serviços recomendados por influenciadores digitais. Entre as categorias mais impactadas estão moda, beleza, alimentação, acessórios e educação.

Influência e empreendedorismo

Além disso, 36% dos consumidores já adquiriram produtos lançados por influenciadores digitais que possuem sua própria marca, demonstrando como a influência digital também pode gerar oportunidades de empreendedorismo e engajar o público de forma mais profunda.

Principais motivos para a compra

Entre os principais motivos para essas compras, quase metade dos consumidores (49%) já tinha interesse no produto e a aprovação do influenciador foi decisiva para finalizar a compra.

Outros fatores importantes incluem a curiosidade por produtos desconhecidos e a lembrança de necessidades que o influenciador ajudou a reforçar, mostrando como a recomendação combina inspiração e utilidade.

Confiança e credibilidade

Mesmo com todo esse poder de recomendação, a pesquisa revela que a confiança ainda é maior em pessoas próximas, como amigos e familiares (74%).

Os influenciadores digitais aparecem em segundo lugar, superando celebridades tradicionais, evidenciando que credibilidade e autenticidade são essenciais no marketing de influência no Brasil.

Satisfação e fidelização pós-compra

A jornada do consumidor não termina no momento da compra; na verdade, ela se transforma em uma nova etapa, focada em satisfação e fidelização.

No universo das compras influenciadas por influenciadores digitais, os resultados mostram que essa relação pode ser bastante positiva.

De acordo com a pesquisa, entre os consumidores que já compraram por indicação de influenciadores, 87% relataram satisfação com a compra realizada.

Esse número indica que a recomendação de um influenciador digital não apenas impulsiona vendas, mas também entrega valor percebido e gera experiências positivas para o público.

Além disso, a confiança estabelecida pelos influenciadores se reflete na intenção de recompra: 80% dos entrevistados afirmaram que provavelmente comprariam novamente produtos recomendados.

Isso evidencia o poder da credibilidade digital: quando a primeira experiência é positiva, há grandes chances de que o consumidor volte a se engajar e realizar novas compras, fortalecendo a relação entre influenciador e público.

A atuação dos influenciadores digitais varia de acordo com a plataforma utilizada, já que cada rede social exerce um impacto diferente nas decisões de consumo.

Nesse sentido, a pesquisa mostra que o YouTube se destaca como o canal mais persuasivo, com 28% dos usuários afirmando que são altamente influenciados por conteúdos da plataforma.

Logo em seguida, o Instagram aparece como a segunda rede mais relevante, com 27% dos entrevistados relatando que suas escolhas de compra são impactadas por recomendações ali publicadas.

Esses dados indicam que, embora todas as plataformas tenham seu papel, algumas oferecem maior poder de convencimento e engajamento, tornando-se essenciais para estratégias de marketing com influenciadores digitais.

Além disso, compreender essas diferenças é fundamental para as marcas definirem onde investir, adaptando conteúdos para maximizar os resultados de marketing de influência no Brasil.

Áreas de maior interesse dos seguidores no marketing de influência no Brasil

Embora os influenciadores digitais abordem uma variedade enorme de temas, algumas áreas conseguem atrair mais atenção e engajamento.

Segundo a pesquisa, os perfis que mais se destacam entre os internautas são os ligados a viagens e turismo, saúde e fitness, além de conteúdos de humor.

Esses resultados mostram que os seguidores tendem a se engajar com conteúdos que unem informação, inspiração e entretenimento. Viagens e turismo despertam desejo de experiência, saúde e fitness oferecem aprendizado e motivação, enquanto o humor mantém a conexão leve e divertida.

O perfil dos influenciadores digitais

A pesquisa mostra que o universo dos influenciadores digitais é marcado pela diversidade de perfis. Hoje, 59% são mais jovens e 41% mais velhos, revelando que a influência não está restrita a uma geração específica.

Outro ponto importante é a divisão por gênero, que revela uma presença equilibrada, mas com uma leve predominância feminina, algo que se reflete na diversidade de nichos como beleza, moda e lifestyle.

Além disso, a pesquisa mostra que os influenciadores estão distribuídos por diferentes níveis de audiência, desde os chamados nano e microinfluenciadores, com comunidades menores, até os macro e megainfluenciadores, que concentram grandes massas de seguidores

Esse retrato evidencia que não existe um único tipo de influenciador: há espaço tanto para perfis de grande visibilidade quanto para aqueles que constroem uma relação mais próxima e autêntica com seus seguidores.

Quem mais influencia no Brasil

Além de entender hábitos e percepções sobre influência digital, a pesquisa também quis descobrir quem são os grandes nomes que vêm à mente do público de forma espontânea. E os resultados mostram quem realmente conquistou espaço na memória (e no feed) dos brasileiros.

No universo feminino, o grande destaque é Virgínia Fonseca, lembrada por 26% dos entrevistados, um número muito acima das demais citadas. Na sequência, aparecem Nathalia Arcuri (3%), Bianca Andrade (2%), além de Anitta e Juliette, ambas com 1% das menções.

Entre os homens, quem lidera é o Felca, com 12% das citações. Logo atrás estão Carlinhos Maia (9%), Whindersson Nunes (5%), Felipe Neto (3%) e Rodrigo Góes (2%).

Esses dados revelam como diferentes estilos e perfis conseguem ocupar o imaginário do público, seja pelo carisma, pela consistência de conteúdo ou pelo alcance em massa.

Quais conteúdos funcionam melhor para o marketing de influência no Brasil

O sucesso de um influenciador digital não depende apenas de quem ele é, mas também da forma como se comunica.

A pesquisa mostra quais características e formatos de conteúdo mais conquistam os internautas, além das redes sociais preferidas para consumir vídeos.

Características do conteúdo

Para o público, a confiança é o principal fator de engajamento: 59% afirmam que o conteúdo precisa ser confiável para chamar sua atenção.

Além disso, os consumidores valorizam materiais diretos ao ponto (39%) e com caráter explicativo (39%). Em contrapartida, aspectos como humor ou alta produção aparecem em segundo plano (26%).

Ou seja, mais do que estética, o que realmente importa é a credibilidade da mensagem.

Formatos preferidos

Quando o assunto é formato, o vídeo segue como protagonista. Os vídeos de média duração (1 a 3 minutos) lideram a preferência, escolhidos por 32% dos entrevistados.

Logo em seguida vêm os vídeos longos e os stories, ambos com 22%. Já os vídeos curtos (menos de 1 minuto), apesar de populares nas redes, ficaram com 18%.

Esse dado mostra que os seguidores ainda valorizam conteúdos que oferecem mais contexto e aprofundamento, em vez de apenas interações rápidas.

Em qual rede social os internautas passam mais tempo assistindo vídeos

O Instagram aparece como a principal plataforma para consumo de vídeos, com 49% das menções. Isso reforça sua posição como rede multifuncional, que combina diferentes formatos em um só lugar.

O YouTube ocupa a segunda posição, com 30%, consolidando seu papel como referência para conteúdos longos e aprofundados.

Já o TikTok também se destaca como espaço relevante (16%), especialmente entre os mais jovens, mostrando sua ascensão como plataforma de vídeos curtos e envolventes.

Frequência de interação com o conteúdo

Quando falamos de engajamento, nem todas as interações têm o mesmo peso. A pesquisa mostra que o ato de curtir, que é uma interação que exige menos esforço, segue como o mais comum, com 67% dos internautas dando likes sempre ou muitas vezes.

Por outro lado, comentar e compartilhar ainda são menos frequentes. Em compensação, enviar posts para amigos e familiares e salvar conteúdos para ver depois aparecem em destaque, ambos com 48%.

Sendo assim, isso indica que, além da reação imediata, os seguidores também valorizam conteúdos que podem ser reaproveitados ou compartilhados em círculos privados, ampliando seu alcance e relevância ao longo do tempo.

Desafios e a visão do público sobre influenciadores digitais no marketing de influência no Brasil

Apesar da relevância, o estudo também revela uma visão crítica do público: 82% dos entrevistados afirmam que é necessário ter cuidado para não ser influenciado negativamente, e 55% acreditam que a vida apresentada por eles nem sempre é real.

Além disso, 68% consideram que há influenciadores demais na internet, indicando uma percepção de saturação no mercado.

Esses desafios mostram que, mesmo com todo o potencial, atuar de forma estratégica é essencial para obter resultados eficazes no marketing de influência no Brasil.

Apesar dessas críticas, há espaço para quem se conecta de forma autêntica: 4 em cada 10 pessoas seguem influenciadores que se parecem com elas, valorizando proximidade e identificação.

Portanto, autenticidade, coerência e relevância se tornam ainda mais importantes para quem deseja se destacar e manter a confiança de seus seguidores.

Conclusão: estratégias e aprendizados

A pesquisa Opinion Box + Influency.me evidencia que os influenciadores digitais são peças-chave no marketing. Além de divulgar produtos, eles conectam, engajam e influenciam decisões de consumo de maneira significativa.

Primeiro, fica claro que credibilidade, autenticidade e relevância são essenciais. Conteúdos confiáveis, diretos e explicativos geram mais engajamento, enquanto carisma e identificação pessoal fortalecem a relação com o público.

Além disso, a escolha da rede social e do formato certo faz diferença: Instagram, YouTube e TikTok lideram em consumo e interação.

No universo de consumo, a influência vai além da recomendação: Histórias, experiências e opiniões pessoais aumentam a probabilidade de engajamento, compra e fidelização. Ao mesmo tempo, a percepção de saturação e o cuidado para não influenciar negativamente reforçam que responsabilidade e transparência são tão importantes quanto criatividade.

Portanto, para marcas e influenciadores, o sucesso está na combinação de estratégia e proximidade. Investir em conteúdos que inspirem, informem e conectem genuinamente garante não só visibilidade, mas também confiança e engajamento duradouros, transformando seguidores em fãs e consumidores fiéis.